sexta-feira, 29 de março de 2013

Dor de uma promessa

Dor! Dor da promessa quebrada. Promessa essa partida em pedaços e pisoteada por cima. Dor da promessa feita da boca para fora, apenas com o intuito único de enganar e iludir. Dor por ter acreditado, dor por ser burra e incapaz de perceber a falsidade das palavras ouvidas. Dor por ter colocado toda a confiança na promessa e agora ter a confiança arrancada do peito. Confiança que tinha raízes profundas, assim sendo impossível arranca-la sem que pedaços de carne sejam levados junto e buracos ensanguentados fiquem no lugar. Buracos de dor profunda, dor por saber que esse peito jamais aceitará que uma confiança como essa se aloje novamente. Dor pela ferida aberta que tanto demora para cicatrizar, dor pela esperança nula de que um dia esse ato será esquecido. Dor por perceber que perdi aquilo que eu nunca tive! Maldita ilusão. Dor por ser tão fraca quando eu pensava que era forte. Dor por ter os sonhos roubados em um só golpe. Dor por precisar conter as lagrimas para não borrar o rimel. Dor por precisar fingir-se de tola. Dor em cada sorisso falso. Dor pela euforia usada em disfarce. Dor por ver-se sucumbir sobre o peso de uma crença quebrada. Dor pela fé perdida. Dor essa da abertura forçada de olhos até então lacrados. Dor por ver que embora promessas sejam quebradas outras insistentemente são feitas sem o intuíto de serem cumpridas. Dor por ter acreditado. Como dói ter acreditado. Doi ainda mais não conseguir voltar a acreditar.
Dizem que o tempo é analgésico, mas nunca dizem a dose necessária para cada dor,  espero ter tempo o suficiente para acalmar isso.

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